𝟕 𝐜𝐮𝐫𝐢𝐨𝐬𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐒ã𝐨 𝐒𝐞𝐛𝐚𝐬𝐭𝐢ã𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐨𝐜ê 𝐧ã𝐨 𝐬𝐚𝐛𝐢𝐚

Apesar de ser um santo muito popular no Brasi, a história de São Sebastião é cercada de detalhes pouco conhecidos pelos fiéis. Veja 7 curiosidades sobre o santo que você provavelmente não sabia.
1. Ele era francês, não italiano
São Sebastião nasceu na França, no final do século III. Quando ainda criança, sua família mudou-se para Milão, na Itália, onde o menino cresceu e foi educado nos princípios do cristianismo.
2. Fez longa carreira militar no império romano
Quando chegou à juventude, São Sebastião optou por seguir a carreira militar, a exemplo de seu pai. Entrou para o exército romano e chegou a ser capitão da guarda pretoriana. Ele foi um dos oficiais prediletos do Imperador, que o tornou comandante de sua guarda pessoal.
3. Foi um soldado de Cristo
Naquela época, o império romano foi governado por Diocleciano, no oriente, e por Maximiano, no ocidente. O fato de São Sebastião ser cristão não era conhecido por Maximiano, que também não sabia que ele, sem deixar de cumprir seus deveres militares, não participava dos martírios dos cristãos, nem das manifestações de idolatria dos romanos. Além disso, São Sebastião costumava visitar secretamente os cristãos presos que seriam levados para o Coliseu para serem devorados pelos leões ou para lutar com gladiadores até a morte. O santo levava a eles palavras de consolo e de ânimo fazendo-os acreditar na salvação da vida após a morte.
4. Sobreviveu a primeira tentativa de assassinato
Ao descobrir que haviam cristãos infiltrados em seu exército, o imperador realizou uma caçada, expulsando-os do exército. Só os filhos de soldados ficaram obrigados ao serviço do exército, o que aconteceu com o Capitão Sebastião. No entanto, um soldado denunciou-o. O imperador tentou fazer com que ele negasse sua fé em Jesus Cristo, não conseguindo. São Sebastião se negou a renunciar sua fé. Ele foi, então, condenado à morte, sem direito a apelação. Sua morte deveria servir de exemplo e desestímulo a outros cristãos. Os arqueiros receberam ordens para matarem-no a flechadas. E assim fizeram. Deixaram-no ferido para que sangrasse até morrer. Mas, esse não foi o seu fim. Durante a noite, algumas mulheres foram ao lugar da execução para tirar seu corpo de lá e sepultá-lo. No entanto, o santo estava vivo. Elas carregaram-no e cuidaram de seus ferimentos. Logo que se recuperou, São Sebastião voltou a disseminar o cristianismo e teve a ousadia de se apresentar ao imperador que havia determinado sua morte para o convencer que parasse de perseguir os cristãos.
5. Revelou em sonho onde estava seu corpo
Obviamente, o imperador ignorou o pedido de São Sebastião e, irado, mais uma vez determinou sua morte. Desta vez, mandou que o açoitassem até morrer e que seu corpo fosse jogado numa vala, para que nenhum cristão o encontrasse. No entanto, após sua morte, São Sebastião revelou em sonho, a uma mulher cristã, onde estaria seu corpo e pediu que fosse enterrado nas catacumbas junto dos apóstolos. Ela o encontrou e providenciou seu sepultamento. Alguns autores afirmam que ele foi enterrado no jardim da casa de Lucina, na Via Ápia, onde foi construída uma Basílica dedicada a ele. Nas catacumbas foi também construída outra basílica que existe até hoje e que recebe milhares de peregrinos vindos de diversas partes do mundo.
6. O fundador do Rio de Janeiro morreu a flechadas no dia do santo padroeiro
O município do Rio de Janeiro foi fundado (1° de março de 1565) por Estácio de Sá. A história conta que, assim como São Sebastião, Estácio também morreu por flechadas envenenadas dos índios tamoios, aliados dos franceses. Essa batalha aconteceu no dia 20 de janeiro – dia em que celebramos a memória litúrgica de São Sebastião.
7. São Sebastião teria aparecido e lutado ao lado dos portugueses
Essa batalha na qual, Estácio perdeu sua vida, aconteceu para expulsar os franceses calvinistas que ocupavam o Rio. Há um relato sobre uma possível aparição de São Sebastião nessa luta. O Santo estaria com uma espada na mão entre os portugueses, mamelucos e índios lutando contra os franceses.
(Repost: Página Vida Celebrada – Formação Litúrgico Catequética)

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